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Três escoteiros estão em um acampamento juntos. Nos últimos dias de estadia, a amizade entre eles é colocada à prova por um violento ataque de zumbis.
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A hype com zumbis é uma constante no cinema de terror. Mesmo que sejam criaturas difíceis de se trabalhar fora da fórmula básica, nunca deixamos de ver lançamentos com eles. Há alguns poucos anos, com a febre de The Walking Dead, a situação ficou intensa como nunca. Zumbis por todos os lados, seja na televisão, no cinema, nos jogos etc., até que... Sumiram. A hype com zumbis parecia ter morrido, mas não se deixe enganar: Como Sobreviver a um Ataque Zumbi (Scouts Guide to the Zombie Apocalypse) está aí para mostrar que eles sempre voltam.
Escrito por Emi Mochizuki, Carrie Evans e Christopher Landon, que é também o diretor, o filme estrela Tye Sheridan, Logan Miller, Sarah Dumont e Joey Morgan, entre outros. A fotografia é dirigida por Brandon Trost, enquanto a trilha sonora é coordenada por Matthew Margeson.
A fórmula usada aqui é a de um besteirol: alguns garotos de ensino médio, loucos para transar, que se deparam com algum tipo de situação desafiadora. Considere que estes garotos são escoteiros e que a situação em questão é um apocalipse zumbi e temos a trama deste filme. O tempo todo ficamos sem saber se o filme está seguindo esta trilha preguiçosa por ser o caminho mais fácil ou se pretende justamente fazer uma crítica a este tipo de histórias. O que se sabe é que, se o segundo caso for o verdadeiro, essa crítica é feita de um jeito tão inteligente que nem sequer dá dicas para o espectador.
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Sendo um besteirol, o filme é recheado de piadas de cunho sexual com os mortos-vivos, seja com um garoto realizando o desejo de apertar os seios de uma policial peituda ou com um outro ficando pendurado de uma janela, segurando o pênis de um dos zumbis. Devemos nos preocupar com o senso de originalidade ou com a sanidade de alguém que espera que as pessoas riam dessas coisas?
Felizmente, o texto não pede nada do elenco do filme, em termos de alcance dramático. A impressão, o tempo todo, é de que a maioria dos atores não conseguiria entregar sequer uma expressão além das já apresentadas no filme. Alguns, inclusive, não chegam nem a entregar o pouco que é pedido pelas personagens em algumas situações. Sarah Dumont, por exemplo, parece gastar todo o seu potencial de atuação tentando simular uma versão cômica de Eva Green. Dificilmente convence alguém.
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Sinceramente, não há muito a se dizer do filme. Visualmente falando, o filme deve agradar bastante às poucas pessoas que têm fixação por sangue e miolos voando, mas não tem nenhum diferencial além desse. A parte sonora faz algumas brincadeiras com as situações nas quais algumas músicas aparecem, mas a trilha incidental não adiciona em nada também.
Talvez, quando se é um zumbi, voltar não seja sempre uma boa ideia. Essa é uma das grandes lições aprendidas com Como Sobreviver a um Ataque Zumbi, seja através do Escoteiro Líder Rogers (que sempre volta para sofrer mais ainda) ou pelo fato de que o filme sequer consegue proporcionar mais de algumas poucas risadas, mesmo que essa seja sua única intenção.