![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiohkdwtUVL5zlE8ZdmSc22i4a3P0cvieIHsEDhxFyk5TDniGJkVKVS6-9TchD1fPh-MwKpIRQvA-l8XKs4pRxyPM0hr3P2d1e4mm5LUDryi89onhDgaXrX0_6mqphdv4NmE8XusQE1AMI/s1600/dracula-capa.png)
SINOPSE
Regente de um reino ameaçado pelos Turcos, o príncipe Vlad precisa se tornar um monstro temido por seu próprio povo para proteger sua família e os habitantes de seu reino.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf1nJqa67E1tjEorS-82uMbB_sZ2x1TGSWTzZdLiQmaUyE44iRUcMGfsrVWNHhQonXA3UqeWWnV-GAu_GcuerDm5k2iWT0JyIPZ1m2Pr0uxCmDpB4fcF0I1OaI5CoWAn4HzurmpAYPZaQ/s1600/dracula-ficha.png)
O filme é a primeira experiência do diretor Gary Shore com longas. O elenco é encabeçado por Luke Evans, Charles Dance, Sarah Gadon e Dominic Cooper. A Música é de Ramin Djawadi e John Schwartzman é o diretor de fotografia.
O filme é uma nova abordagem sobre a história do Conde Drácula. Aqui, o Príncipe Vlad tem um background de servidão aos Turcos, que tem o costume de visitar reinos menores e levar as crianças, para construir seu exército. Conta-se, nas histórias do filme, que Vlad era um guerreiro tão habilidoso que passou a ser chamado de "Vlad, o Empalador".
A trilha sonora e as atuações, junto com a história, não são grandes coisas. São quase o contrário, na verdade. O que chama a atenção em Drácula: A História não Contada, são certos efeitos especiais e algumas características das cenas de batalha. As batalhas grandiosas, com o Drácula controlando milhares de morcegos e dominando seus inimigos com essa habilidade, são coisas sensacionais. Por outro lado, a estratégia de levar soldados vendados para o campo de batalha não é só bizarra, como também é ridículo e sub-infantil.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF7tT-1QqCtW559KOR0bWeU8jO_PHvY3bnWb_nd5SvzgKedgEJ2CSZalPsY7rq3j-YL9rtstD6HMcojW4I_TBYY57ptinc0umWWoilmgcpHGzwI61tVEQVy-iTrFD8a3HRR3L87WrWQnc/s1600/dracula.jpg)
Charles Dance quase consegue mostrar seu talento no filme. Interpretando um Vampiro Mestre, suas poucas cenas ao lado de Luke Evans (que você deve conhecer como Bard, o Légolas Genérico, na trilogia d'O Hobbit) mostram que ele sabe o que está fazendo e que quase consegue roubar o lugar do protagonista, que tem uma construção fraca e desinteressante. Aliás, não se sabe de quem é a culpa pelo desinteressante Vlad.
Será que é do ator, que faz um trabalhinho qualquer? Do roteiro, que transforma uma decisão que tem um peso dramático relativamente forte em um sábado qualquer? Do diretor, que deu um tom quase de superherói para o protagonista? Não sei se um dia vamos saber.
Mas nem tudo são erros em Drácula: A História Não Contada. O filme percebe sua irrelevância e falta de qualidades e tenta se redimir com sua curta duração. Com apenas uma hora e meia de quase-diversão vazia, o filme acaba com um final ruim, mas que já é bom o suficiente só por ser o final. Pena que isso seja estragado quando o filme termina pedindo uma segunda chance para um possível sequel. Trágico.