November Man


SINOPSE

Uma possível armação entre os Estados Unidos e a Rússia faz Peter, um ex espião da CIA, voltar ao trabalho. Mas, por certos motivos, Peter não está nem do lado da CIA e nem do futuro presidente da Rússia. Para ele, agora é pessoal.


O roteiro, baseado no livro "There Are No Spies", de Bill Granger é dirigido por Roger Donaldson e tem Pierce Brosnan, Luke Bracey e Olga Kurylenko no elenco. A trilha sonora é feita por Marco Beltrami e Romain Lacourbas está à frente da fotografia.

O filme deixa bem claro, logo de início, que quer reviver os heróis de espionagem do século passado, como 007 e Jack Ryan. A própria escolha do elenco, que coloca Pierce Brosnan, que interpretou uma das mais icônicas versões do espião James Bond, dá uma dica sobre a decisão.

Aliás, November Man não perde a chance e logo estabelece Peter Devereaux, personagem de Brosnan, como um espião antigo e legendário, se aproveitando da associação indireta pela filmografia do ator. Brosnan também não deixa passar e entrega um espião experiente e bad-ass, de um jeito que ainda não vimos no cinema esse ano.


Mas a trama de espionagem internacional logo sai de primeiro plano, dando espaço à interessante interação de Mestre e Aprendiz, entre Peter e seu pupilo/adversário Mason. Um jogo de espiões de ação e reação, levado a altas circunstâncias, que não perde a qualidade por sua previsibilidade.

As atuações estão muito boas, mas a trilha sonora, apesar de conseguir atender à proposta do filme, não é lembrada depois de cinco minutos que o filme acabou. A fotografia segue o padrão de filmes de espionagem, e a direção torna as coisas um pouco estranhas, quando tenta se diferenciar.

"November Man: Um Espião Nunca Morre" é um bom filme de espionagem e que merece ser visto, mas que, provavelmente, não será lembrado depois da virada do ano.
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