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Estandes e atividades
É muito legal notar o quanto os estúdios se dedicaram para chamar a atenção do público da CCXP. A grandiosidade dos estandes foi a primeira coisa que nos chamou atenção: eram mega estruturas completamente personalizadas que, segundo a equipe do Omelete, desafiavam os "padrões" das Comic Cons norte-americanas, onde cada empresa adota um modelo que se repete em todo os anos. No Brasil é adotada a "cultura do carnaval", onde tudo é construído, destruído e reconstruído de maneira diferente no ano seguinte.
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![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoTgyAiBvE-xebkr8vOC6a3KJq4nAPugUvDlnriMZHo4Q5g5whbXsW0hT8fkUuM_-Vfc1Q2KKHzK017cpGkD_iem8g2Tvhh2DVlwf0shpHZlNAjw1FD6qfnP2xmUBfZUiyb_MOydD72zKx/s1600/CCXP_2015_CCN_17.jpg)
A diversidade no foco destes estandes foi enorme, e vamos pontuar alguns destaques. Haviam alguns que eram expositivos, como o da Warner que trouxe para os fãs da DC os uniformes oficiais do filme Batman vs Superman: A Origem da Justiça, ou o dá Piziitoys que contou com várias coleções incríveis de action figures. Outros, como os da Netflix e da Sony, investiram em uma série de atividades para entreter o público, todas baseadas em suas próprias produções.
E para aqueles que possuem uma vida financeira liberta de amarras, empresas como Panini, JBC e Editora Aleph trouxeram centenas de títulos de livros, quadrinhos e mangás, alguns raros e outros com promoções interessantes. Havia ainda uma gama de estandes focados em colecionáveis e outros menores, mas que traziam uma grande variedade de produtos geeks ao evento. A Disney foi a que mais diversificou, trazendo estruturas de todos os modelos e formatos.
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O Artists Alley (vulgo Beco dos Artistas) é uma atração que merece destaque. Agregando artistas nacionais e internacionais, o lugar possuía livros, quadrinhos, pôsteres e materiais de todos os tipos e para todos os gostos.
Entre os nomes internacionais, estavam David e Meredith Finch, dupla por trás da nova mensal da Mulher Maravilha, e Mark Waid, criador da clássica O Reino do Amanhã. Entre os nacionais, vários nomes por trás das graphic novels da MSP 50, como os irmãos Cafaggi, Rogério Coelho e o famoso quadrinista Shiko. Muitos artistas estavam vendendo e autografando histórias originais, prints, sketches etc. Os preços eram bastante variados e, como você deve imaginar, as filas eram extensas.
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Filas intermináveis
Não subestime o tamanho do evento. Fora quinta-feira, que é o dia relativamente mais tranquilo, a CCXP conta com uma quantidade absurda de pessoas. É fila para entrar, fila para comer, fila para ver, fila para pagar, fila para participar, fila para o ônibus, fila para o táxi... E algumas vezes até mesmo fila para pegar uma outra fila (e filas que não dão em nada).
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(Esta é apenas uma parte da fila para entrar da CCPX)
O ideal é chegar bem cedo, já que é mais interessante perder horas na fila antes do evento abrir do que perder horas do próprio evento. É preciso manter foco. Se seu objetivo são os painéis, é necessário correr para a fila dos auditórios assim que entrar; se são os autógrafos, a mesma coisa. Não é possível conversar com seu artista predileto e ainda assistir ao painel do mesmo, os horários são muito apertados. E nem pense que você pode se "dar ao luxo" de visitar alguns estandes e ainda participar de qualquer atração principal. Não importa se a sessão de autógrafos (ou o painel ou o que quer que seja) começa às 11h ou às 19h, assim que os portões foram abertos, centenas de pessoas correram loucamente para suas devidas filas\
Aguardar sua vez em uma fila naturalmente não é uma tarefa agradável, mas foi especialmente frustrante para várias pessoas que chegaram a aguardar duas ou três hora para ouvir que "o artista não está mais disponível" ou "o auditório lotou e não é mais possível entrar". Porém este tipo de situação não é uma exclusividade brasileira: nos Estados Unidos é comum pessoas passarem até 24h esperando para conseguir entrar nos painéis principais.
Público diversificado
Apesar da CCXP acontecer em São Paulo, cerca de 60% do seu público era de fora do estado. Conforme já foi dito, as Comic Cons são voltadas para muitas vertentes da cultura POP, e a segunda edição brasileira não foi diferente. Os painéis dos grandes estúdios trouxeram muitas novidades para os cinéfilos, enquanto vários artistas convidados fizeram a alegria dos fãs de quadrinhos.
Para os colecionadores havia uma enorme gama de produtos interessantes. Para os jogadores, algumas área de games, itens de RPG e jogos de tabuleiro (tanto para compra, quanto para se divertir no local). Foi possível ver e identificar desde o público mais jovem, que frequenta eventos de anime, até os "tiozões" mais velhos, que acompanham seus heróis prediletos desde a década de 70.
Para os colecionadores havia uma enorme gama de produtos interessantes. Para os jogadores, algumas área de games, itens de RPG e jogos de tabuleiro (tanto para compra, quanto para se divertir no local). Foi possível ver e identificar desde o público mais jovem, que frequenta eventos de anime, até os "tiozões" mais velhos, que acompanham seus heróis prediletos desde a década de 70.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheCPeCvMk7ODH7zevKe6MjEyC6l6sHfCJ-whNggURHyHIjQq1BbJ2iHaAwwcAtLdSx3FQTVoCIenG-h-nX2fPiWj98oBbWuXoCS2d3o0DHCjjaI3t-mtpx4JpQ6AD2mkdqEkYpLcq1kBaD/s1600/CCXP_2015_CCN_26.jpg)
E você que nunca compareceu a este tipo de evento não pense que é uma exclusividade masculina (como vários desavisados dizem por aí). É importante salientar que as mulheres geeks estavam tão presentes quanto os homens e que a CCXP é um ambiente amigável para qualquer gênero ou idade.
Confira mais algumas fotos da CCXP