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Bastian é um garoto que usa sua imaginação como refúgio dos problemas do dia-a-dia, como as provas do colégio, as brigas na escola e a perda de sua mãe. Um dia, após se livrar de alguns garotos que insistem em atormentá-lo, ele entra em uma livraria. Lá o proprietário mostra um antigo livro, chamado A História Sem Fim, o qual classifica como perigoso. O alerta atiça a curiosidade de Bastian, que pega o livro emprestado sem ser percebido. A leitura o transporta para o mundo de Fantasia, um lugar que espera desesperadamente a chegada de um herói. A Imperatriz local está morrendo e, junto com ela, o mundo em que vive é aos poucos devorado pelo feroz Nada. A única esperança é Atreyu, que busca a cura para a doença da Imperatriz com a ajuda de Bastian.
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Aproveitando a vibe do Cinemark de exibir em alta definição grandes clássicos do cinema, hoje falaremos sobre A História Sem Fim, um filme de 1984 que certamente marcou a infância de muita gente. Foi dirigido e co-escrito por Wolfgang Petersen.
A primeira grande dúvida era saber se o filme passaria pela Regra dos 15 Anos. Pra você que não conhece, a regra diz que se um filme foi visto antes dos 15 anos de idade, não reveja! Ele pode ser bem pior do que você se recordava, e de quebra, estragar algumas boas lembranças. Claro que a regra é uma grande brincadeira, mas ainda assim foi um risco assistir.
O filme não é maravilhoso. A jornada do Atreyu é levemente sem sentido e tem uma justificativa fraca no final, o que torna o enredo um pouco estranho. Quem nunca assistiu A História Sem Fim saiu do cinema com sensação de que o filme foi meio bobo, o que é justificável, já que é uma produção oitentista voltada para o público infantil.
Para os que gostavam do filme quando criança, o fator nostalgia foi um ponto positivo. Mais do que o filme em si, a lembrança daquela época divertida deixa um gostinho bom na boca. Também é mais fácil relevar a produção "tosca" e limitada da época.
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Sem o precioso recurso 3D, a produção fez uso de bonecos com expressões realistas, que por sinal, eram muito bem feitos. Porém, o uso de um stop motion pré-histórico e chroma key safado, infelizmente datam o filme mais do que o aceitável.
O clima do filme é pesado. Os cenários são obscuros, as criaturas bizarras e existe pouco (ou quase nenhum) alívio cômico. Considerando que é um filme infantil, causa um certo estranhamento. Mas não é um ponto negativo, apenas faz parte da imersão.
A História Sem Fim faz parte de uma trilogia, particularmente eu não me recordava mais onde começava e terminava cada história. Os três estavam misturados na minha cabeça. Fique um pouco decepcionado ao descobrir que a maior parte das minhas lembranças são de A História Sem Fim 2, quando Bastian entra no mundo de Fantasia.
É complicado dizer se vale ou não a pena rever o filme. Não me arrependo de ter revisto, mas confesso que alimentei uma expectativa muito grande que acabou prejudicando um pouco minha experiência.
Antes de terminar, é importante destacar a atuação louvável das crianças: Barret Oliver (Bastian), Noah Hathaway (Atreyu) e principalmten Tami Stronach (Imperatriz). Elas realmente se entregaram aos personagens e representaram brilhantemente seus papeis.