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Katniss Everdeen continua sua luta com a Capital, que ficou inconformada com o fato dela ter sobrevivido duas vezes aos jogos vorazes. A heroína está disposta a lutar em nome de sua causa e também por seus amigos e familiares.
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Jogos Vorazes é uma franquia que se consolidou de verdade em seu segundo filme, com base nos livros de Suzanne Collins. Apresentando uma realidade distópica, a trama direcionada a jovens adultos conta a história de Katniss Everdeen, que se rebela contra seu governo. Se você leu até aqui, está dizendo que já sabe de tudo isso (o que provavelmente é verdade). Outra coisa que você já sabe (mesmo que não queira) é o final dessa franquia, mesmo que ainda não tenha visto o filme.
Este filme também é dirigido por Francis Lawrence, com base no livro de Suzanne Collins. No elenco, os principais nomes continuam sendo Jennifer Lawrence, Donald Sutherland, Julianne Moore e Woody Harrelson. Os créditos de música são de James Newton Howard, enquanto a fotografia é dirigida por Jo Willems.
Marcada pelo forte apelo político, que chegou a motivar jovens ao redor do mundo em suas próprias lutas, a franquia Jogos Vorazes é sem dúvida o produto para o nicho de jovens adultos mais relevante do cinema. A maturidade com a qual trata vários temas, por mais complexos que sejam, e a forma dura de mostrar a violência daquele universo foram os fatores que me ganharam na série e me levaram a pagar um ingresso para ver o último filme no cinema.
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O problema, senhoras e senhores, é que isso não existe na parte final de A Esperança. Pelo menos não com a mesma intensidade vista nos filmes anteriores. Os níveis de ação dos dois primeiros não estão lá, bem como a fortíssima pegada política e de propaganda não está. Não há nada de novo no último filme de uma franquia que se reinventou a cada filme, mostrando peças totalmente diferentes umas das outras. E isso é muito frustrante.
Um ponto marcante neste filme é a interação entre Peeta e Gale, que se unem a Katniss em uma missão suicida pela tomada da Capital e pela cabeça do Presidente Aécio Snow (não consegui pensar em nenhum trocadilho com o nome de Cunha). O grande problema na relação entre os dois é que eles obviamente não viram os filmes anteriores e, por não entenderem que Katniss funciona muito melhor sozinha (e não precisa, nem merece, carregar o fardo que seria qualquer um dos dois), conversam como cavalheiros sobre quem a mocinha escolherá, como quem especula a melhor divisão de uma pizza. Me assusta que alguém não tenha pensado em tirar esse tipo de diálogo idiota da versão final.
Sonora e visualmente, o filme ainda funciona muito bem. Mesmo não estando em seu auge, algumas sequências de ação ainda são interessantes e envolventes (principalmente para quem se interessa pelas armadilhas criadas pela Capital), mas não conseguem segurar o filme sozinhas. Destaque para as cores da cidade, que já foi muito viva e colorida e, neste filme, está cinza e apática pelo abandono.
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Dentro do campo das atuações, Juliane Moore é a que mais incomoda. Talvez a atriz esteja cansada e não veja muito valor em sua personagem ou quem sabe o problema seja na direção, mas Alma Coin incomoda bastante. Em modo automático durante todo o filme e se tornando extremamente caricata em seu momento de destaque, Moore tem um peso grande no abandono já comentado da complexidade e da sutileza por parte deste capítulo, deixando os momentos finais da história óbvios e nada impactantes.
A segunda parte de Jogos Vorazes: A Esperança é um final frustrante para uma franquia que ganhou tanto espaço dentro dos cinemas. Dá um final injusto e até mesmo incoerente para algumas de suas personagens (não faz diferença se o livro é assim) e não se importa se está sendo repetitivo. Não é ruim, mas poderia ter sido muito